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quarta-feira, 27 de março de 2013

TRABALHO EM ALTURA NR35

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ESPAÇO CONFINADO NR 33





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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CURSO de PCMAT




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quinta-feira, 14 de julho de 2011

CURSOS DE NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS




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CURSO BÁSICO, SEP COMPLEMENTAR e ÁREAS CLASSIFICADAS

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

CURSO DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA - BLS / PRIMEIROS SOCORROS AVANÇADO




A SEVEN SEG está oferecendo um curso de Suporte Básico de Vida - B L S: BASIC LIFE SUPPORT para empresas, profissionais e estudantes da área de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente. Esteja pronto para o mercado de trabalho capacite-se e esteja pronto também para emergências, pois você não sabe como e quando ela vai acontecer. O curso será ministrado por Instrutor, atuante no sistema público de saúde,com formação em: enfermagem , enfermeiro do trabalho, técnico em segurança do trabalho, analista ambiental e pós graduado em SGI, com uma vasta experiência sobre o tema,o treinamento tem como foco o primeiros socorros avançados. Os interessados em fazer o curso entre em contato através do email: 7sevenseg@gmail.com ou (21) 3522-8767.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MAIS UM ACIDENTE EM OBRAS DO PAC




Parte do túnel Cuncas I, que integra as obras da transposição do Rio São Francisco, desabou. O túnel foi uma das últimas obras visitadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste antes de sair da Presidência da República. O acidente ocorreu na última quinta-feira, 21, mas só foi revelado agora.
Com 15 quilômetros de extensão, o túnel liga os municípios de Mauriti (CE) e São José de Piranhas (PB). De acordo com operários que trabalham no local, parte do teto ruiu. Os construtores tentavam abafar o caso e, segundo o jornalista Alex Gonçalves, do Radar Sertanejo, fiscais não permitiram a entrada de jornalistas no local.
Um operário contou que os trabalhadores ouviram um barulho e saíram correndo de dentro do túnel. Minutos depois, um bloco de pedras desabou em cima de algumas máquinas. Os operários reclamam da falta de segurança na obra. No fim da tarde dessa quinta-feira, 27, a assessoria de imprensa do Ministério da Integração Nacional informou, em nota, que o deslizamento de solo na entrada do túnel ocorreu devido à 'consistência não uniforme do solo encontrado naquele ponto'.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

MORTES EM OBRAS DO PAC




PORTO VELHO (RO), FORTALEZA e RIO - Trabalhadores estão morrendo nos canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estrela do governo federal. Num levantamento inédito feito pelo GLOBO em 21 grandes empreendimentos, que somam R$ 105,6 bilhões de investimentos, foram registradas 40 mortes de operários em acidentes, desde 2008. Só nas usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, houve seis mortes.
Navegue pelo ambiente multimídia e veja vídeos, galerias de fotos e gráficos
Tanto em complexas obras de infraestrutura, como hidrelétricas, como nas mais simples, incluindo as do programa Minha Casa, Minha Vida, a morte está presente. Os acidentes fatais são causados principalmente por choques, soterramento e quedas. São mortes "invisíveis", que não estão nos bancos de dados dos diversos controles governamentais criados para acompanhar o PAC, que, até o início de 2010, era coordenado pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Somente em 2010, a taxa de mortalidade foi de 19,79 para cada cem mil empregados. Índice considerado altíssimo pelo médico Zuher Handar, consultor para segurança e saúde da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil. A taxa é mais que o dobro da registrada para o conjunto dos empregados do setor formal da economia - 9,49 por cem mil.
Os empregados da construção civil brasileira são os que mais morrem. A taxa de mortalidade está em 23,8 por cem mil trabalhadores, um pouco acima da encontrada em obras do PAC - considerada muito alta, já que são tocadas por grandes construtoras, com tecnologia suficiente para proteger os operários, dizem especialistas. Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade na construção civil é de 10 por cem mil; na Espanha, de 10,6; no Canadá, de 8,7; em Portugal, de 18.
- Nessas grandes obras de infraestrutura, independentemente de serem do PAC ou não, o governo precisa estar mais atento, não contratando empresas que deixem de ter mecanismos de prevenção - disse Handar.
- O alto número de mortes é verdadeiro. Estamos intensificando os trabalhos e a atenção. Isso nos preocupa e buscamos as razões para esse quadro. As obras estão em um ritmo muito acelerado e as companhias não vêm treinando (pessoal), porque não há tempo para isso - afirmou Paulo Safady Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), acrescentando que, com a carência de mão de obra, empresas têm buscado pessoas sem qualificação para trabalhar nos canteiros.
Segundo ele, o ideal é que os trabalhadores tenham de 80 a cem horas de aulas teóricas. Depois, entre cem e 120 horas práticas, nos canteiros. Só após essas duas fases, continua Safady, é que se deve entrar na obra:
- Sem isso, cometem-se erros. O problema é generalizado. Há uma carência para todos os níveis de obras, e em todos os lugares do Brasil.

Fonte: O globo


Recentemente temos visto obras do governo em quase todos os lugares, não podemos mentir, ou ser hipócritas, a verdade é que o Brasil precisa de obras, o Brasil precisa crescer, mas não podemos crescer por cima do sangue de trabalhadores brasileiros, precisamos melhorar as condições de trabalho dos operários. Precisamos enquadrar as condições de saúde e segurança do trabalho em conformidade com a norma regulamentadora 18 do MTE e para isso precisamos investir em profissionais especializados em Segurança do Trabalho como Tecnólogos e Técnicos em Segurança do Trabalho. Eu participo constantemente de treinamento com ex-trabalhadores que trabalhavam nas obras do PAC no RJ e eles me contam cada coisa absurda que acontece e já aconteceu nessas obras. Precisamos de uma integração leal entre os Sindicatos dos trabalhadores da construção civil e os Sindicatos dos Tecnólogos, Engenheiros e Técnicos em Segurança do Trabalho para reduzir estes acidentes e acelerar o crescimento do Brasil com segurança.

domingo, 9 de janeiro de 2011

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Estudo mapeia 1321 mortes por raios na década




A probabilidade de um homem morrer por um raio é dez vezes maior do que a de uma mulher, e a probabilidade de morrer por um raio quando jovem ou adulto é o dobro da de uma criança ou idoso. Esses são alguns dos resultados do levantamento de mortes por raios da década - de 2000 a 2009 - feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

132 pessoas morrem em média por ano no Brasil devido a raios, um número muito superior ao que era registrado até o fim do século passado. A probabilidade de um homem morrer por um raio é dez vezes maior do que a de uma mulher, e a probabilidade de morrer por um raio quando jovem ou adulto é o dobro da de uma criança ou idoso. Estar na zona rural ou na zona urbana também altera as chances de ser ou não atingido por um raio; na zona rural a probabilidade é dez vezes maior. Esses são alguns dos resultados do levantamento de mortes por raios da década - de 2000 a 2009 - feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estudo reuniu pela primeira vez informações de diversos órgãos brasileiros como o Inpe, o Departamento de Informações e Análise Epidemiológica do Ministério da Saúde, a Defesa Civil, veículos de imprensa e ainda dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“132 mortes por raios por ano é um número que está muito acima das expectativas que tínhamos, em torno de 100. O que mais impressiona é que 90% dessas mortes ocorreram em circunstâncias que poderiam ter sido evitadas se as pessoas tivessem mais informações”, comenta o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior.

As 1321 pessoas que morreram atingidas por raios nesta última década têm em comum as atividades que praticavam quando foram atingidas pelas descargas atmosféricas. 19% das vítimas eram trabalhadores rurais que recolhiam animais ou trabalhavam em plantações com enxadas, pás e facões. Empatadas em segundo lugar, as circunstâncias mais comuns foram estar próximo de meios de transportes ou dentro de casa, cada uma correspondendo a 14% do total de casos. A categoria “embaixo de árvore” ficou em terceiro lugar, com 12%, seguida por campo de futebol, com 10%.

O estudo, segundo Pinto Junior, revela uma conclusão interessante: apesar de 85% das mortes terem ocorrido ao ar livre, quando esses dados são divididos em diferentes circunstâncias, a porcentagem de mortes para a categoria “dentro de casa” é muito maior do que o esperado. Esse fato mostra que ficar dentro de casa não é tão seguro quanto se pensava. A maioria das vítimas atingidas por raios dentro de casa estava ao telefone; ou descalça, em casas que possuem chão batido; ou ainda próxima de antenas, lâmpadas, geladeiras, janelas e televisões.

Em relação ao período do ano, 77% das mortes da década ocorreram no verão e na primavera, período do ano em que ocorrem cerca de 80% dos raios no Brasil. Somando os dados de toda a década, é possível perceber um fato curioso: os cinco dias que tiveram mais mortes foram de 16 a 20 de fevereiro, com 47 óbitos no total. Já o recorde de mortes em um único dia ocorreu em 5 de março de 2003, em que foram registrados 5 falecimentos. Às vésperas do feriado de carnaval, vale avaliar se esse é um período crítico para mortes por raios. E a resposta é: sim. Na última década, foram registradas 23 mortes por raios durante os 4 dias de carnaval.

O estudo também avalia as probabilidades de ser atingido e morrer por um raio em cada estado e região do Brasil, considerando a população e a incidência de raios. O Sudeste foi a região onde mais pessoas morreram (29%), mas a região que apresentou a maior probabilidade de morrer por um raio foi o Centro-Oeste (22 em um milhão). O estado de São Paulo teve o maior número de mortes na década, 240 (17% do total). Entretanto, como a população paulista é a maior do Brasil, a probabilidade de ser morrer por um raio nesse estado é de 6 em um milhão. A probabilidade mais alta de morrer por uma descarga atmosférica está nos estados de Tocantins (46 em um milhão) e Mato Grosso do Sul (43 em um milhão).

Já em relação aos municípios que lideraram o ranking de mortes da década, Manaus ficou em primeiro lugar, com 16 mortes; seguido por São Paulo, com 14 mortes; em terceiro lugar ficaram os municípios de Campo Grande e Rio de Janeiro, com 8 mortes cada, e em quarto, Brasília, com 7 mortes.

Fonte: unicamp


Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (para raios) baseado na NBR 5.419


AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE PARA RAIOS

SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (para raios) baseado na NBR 5.419, norma técnica integrante do elenco utilizado pela legislação estadual para prevenção e proteção contra incêndios.

1. Cálculo levando em consideração:
a) Parâmetros da edificação: comprimento, largura e altura.
b) Cálculo da área expandida de exposição
c) Densidade de descargas para a terra (índice ceráunico), da região onde o imóvel está localizado, em trovoadas por km2 por ano.
d) Frequência média anual previsível de descargas na estrutura
e) Tipo de ocupação da estrutura
f) Tipo de construção da estrutura
g) Conteúdo da estrutura
h) Localização da estrutura
i) Topografia
2. Interpretação do resultado
3. Conclusão do cálculo
4. Termo de opção, caso recaia em escolha entre instalar ou não SPDA na estrutura.
5. ART - Anotação de responsabilidade técnica pelo cálculo.
6. Memória de cálculo.




As descargas atmosféricas e o trovão

Os raios sempre amedrontaram e, ao mesmo tempo, fascinaram os homens, daí a necessidade de tentar compreendê-los. As primeiras explicações para o fenômeno partiam de concepções mitológicas, como a do deus nórdico Tor. Acreditava-se que Tor cruzava os céus numa carruagem puxada por dois bodes, e quando agitava, furioso, o seu martelo, produziam-se raios e trovões.

A palavra "trovão" – Thor-don em norueguês – significa originalmente "o rugido de Tor". Já na mitologia greco-romana, o deus dos raios e trovões é Zeus. Em várias estátuas, ele é representado brandindo o raio com que trovejava.

Ainda hoje, apesar de todos os avanços da ciência, em vários aspectos, o conhecimento sobre as descargas atmosféricas é limitado". Atualmente, dominamos técnicas avançadas de proteção e análise dos efeitos dos raios, mas sabemos pouco sobre diversos aspectos físicos envolvidos no fenômeno, como é o caso das descargas que partem da nuvem para a estratosfera, por exemplo.

Na formação do raio é estabelecido um canal condutor entre nuvem e solo, que ocasiona o fluxo de corrente intensa. Isso gera o aquecimento do canal, causando efeito luminoso intenso, o relâmpago, e deslocamento do ar com forte efeito sonoro, o trovão. Como a velocidade da luz (300 milhões de m/s) é muito maior que a do som (300m/s), percebemos o relâmpago segundos antes do trovão.
Existem quatro variedades básicas de descargas atmosféricas, classificadas de acordo com os elementos conectados. São elas:

1 – intranuvem (quando a corrente de descarga ocorre dentro da própria nuvem)

2 – entre nuvens (quando a corrente de descarga ocorre de uma nuvem para outra)

3 – nuvem-estratosfera (quando a corrente de descarga ocorre da nuvem para a estratosfera)

4 – nuvem-solo (quando a corrente de descarga ocorre entre nuvem e solo. Representa 20% do total das descargas atmosféricas)
Nesse último caso, existem ainda duas outras variações: quanto à polaridade (negativa ou positiva) e quanto à direção de propagação do canal (ascendente ou descendente).

As descargas atmosféricas positivas são pouco freqüentes, mas são também mais intensas, mais demoradas e seus efeitos muito mais devastadores. Na descarga descendente, o canal, na maior parte do percurso, segue em direção ao solo, e na ascendente, sobe em direção à nuvem. Por isso, não é correta a idéia de que o raio ‘cai’. Na verdade, o canal se propaga tanto de baixo para cima quanto de cima para baixo. Aproximadamente 90% das descargas são negativas e descendentes. (da nuvem para o solo)

(Raio, relâmpago e trovoada: O raio é uma gigantesca faísca elétrica, dissipada rapidamente sobre a Terra, causando efeitos danosos. Relâmpago é o ruído (estrondo) produzido pelo deslocamento do ar devido ao súbito aquecimento causado pela descarga do raio. Fonte: Descargas Atmosféricas, autor Geraldo Kindermann, 1992.)

Práticas de prevenção

Os antigos romanos, observando a freqüência e condições de incidência dos raios, já utilizavam práticas de prevenção eficientes. Em dias de tempestade, os guerreiros evitavam manter as lanças apontadas para o céu durante as marchas. Eles estavam certos. Os raios são sempre atraídos pelo ponto de destaque, ou seja, o mais alto, que, muitas vezes, pode ser uma pessoa, daí a importância em saber as normas de prevenção.

Inúmeras crendices sobre os raios foram difundidas ao longo da história. Muita gente acredita, por exemplo, que dois raios nunca atingem o mesmo lugar. Não é verdade. "Nesse caso, o para-raio não serviria para nada".
Apesar de todos os esforços, não se consegue evitar que um raio caia sobre determinado prédio. No entanto, todos os cuidados são no sentido de discipliná-lo na sua queda, obrigando-o a seguir um caminho pré-determinado para a terra, ou seja, o para-raio e seus componentes.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

SEGURANÇA OPERACIONAL COM GUINDASTES E GRUAS



REGRAS PARA OPERADORES DE GUINDASTES

1. Somente operadores treinados e qualificados devem dirigir guindastes.

2. Nunca puxe, arraste ou levante qualquer carga colocada lateralmente em relação à lança.

3. Não ultrapasse a capacidade nominal da maquina.

4. Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento. Incêndios e explosões podem ocorrer da não observância destas simples regras.

5. Informe imediatamente ao seu superior qualquer falha ou dano com o guindaste. Aguarde o conserto dos defeitos, antes de continuar o trabalho.

6. Não desça rampas de frente com o guindaste carregado. 0 balanço da carga poder tombar a máquina. Mantenha sempre a carga voltada para o alto da rampa e o mais próximo possível do avental de carga.

7. Não opere o guindaste com cargas que possam tirar suficiente peso das rodas traseiras, a ponto de acarretar a elevação das rodas ou ineficiência da direção.

8. Evite elevações, buracos, manchas de óleo ou materiais soltos que possam prejudicar a estabilidade do guindaste.

9. Faça curvas lentamente e dirija com cuidado, principalmente nas esquinas, fazendo sempre uso da buzina.

10. Não faça curvas em rampas Estará colocando em risco a carga, a máquina e, principalmente, você.

11. Evite partidas ou freadas bruscas. E lembre-se: marcas de pneus no piso são sinais de uma má operação.

12. Preste atenção especial aos movimentos da lança, da carga e da parte traseira da máquina.

13. Não elevar, abaixar ou transportar cargas quando houver pessoas por perto. Nunca transporte carga sobre pessoas.

14. Quando transportar uma carga, mantenha-a o mais baixo possível. Evite possíveis oscilações.

15. Sempre que estiver dirigindo sem carga, prenda o gancho, para que ele não possa se mover livremente.

16. Ao deixar o guindaste, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamen-te a carga e acione o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver fazendo um reparo.

17. Dirija com cuidado, observe as regras de trânsito e mantenha sempre o controle do guindaste.

ACIDENTE COM GUINDASTE NA VALE

E mais uma vez a Grande Vitória voltou a ser castigada por um forte temporal na noite de quinta-feira (18/11/2010). Diversos bairros ficaram debaixo d'água, acidentes foram registrados nas principais avenidas de Vitória e Vila Velha e até chuva de granizo chegou a ser registrada no bairro Vale Encantado. As cenas eram impressionantes, ruas alagadas, veículos parados, árvores caídas e casas destelhadas. A forte chuva que atingiu a Grande Vitória na noite desta quinta causou prejuízo para muitas pessoas.

Porto de Praia Mole

A ocorrência mais grave foi registrada no Porto da Vale, em Praia Mole. Devido aos fortes ventos do temporal, dois navios descarregadores cederam e dois guindastes tombaram no píer de carvão do terminal portuário da Serra. A Vale informa que não houve vítimas. Cada guindaste custa R$ 7 milhões.




ASSISTA AOS VIDEOS DE DOIS ACIDENTES COM GRUAS:







CONCLUSÃO

Um estudo recente realizado por Don Dickie, uma autoridade reconhecida com guindaste de construção pela Associação de Segurança de Ontário (baseado no estudo OSHA), indica que, apesar de falhas mecânicas representam apenas 11% das causas de acidentes com guindaste, que geralmente resultam em acidentes graves que envolvam ferimentos, mortes, substancial custos de material e, normalmente, a cobertura da mídia espetacular. Estudos e análises de acidentes com guindastes envolvendo falha mecânica mostram que eles são frequentemente devido à falta de medidas preventivas manutenção ou formação adequada e / ou experiência por parte do pessoal envolvido. É importante que não só operadores de guindaste mas também o pessoal que trabalha com guindastes deve receber formação para operações de guindaste. Os Guindastes e equipamentos associados do aparelho deve ser inspecionado regularmente para identificar as condições existentes ou potencialmente perigosas. Além disso, a manutenção preventiva deve ser realizada conforme exigido pelo fabricante da grua ou guindaste e / ou fornecedor, a fim de operar gruas e guindastes com segurança.

domingo, 22 de agosto de 2010

UMA CIDADE DESTRUÍDA POR UM INCÊNDIO

O incêndio de grandes proporções, que destruiu pelo menos 100 casas e 15 serrarias em Marcelândia, município 710 quilômetros ao norte de Cuiabá (MT), foi controlado pela manhã pelo Corpo de Bombeiros, com a ajuda de dois aviões enviados pelo governo estadual. O incêndio começou ontem, por volta do meio-dia, em um lixão onde são depositados resíduos de madeira, e se alastrou pelas áreas rurais até chegar à cidade. As casas destruídas pelo incêndio são de funcionários das serrarias e marcenarias, que formam a base da economia do município. As empresas perderam máquinas, veículos e estoques de madeira, que foram consumidos pelo fogo. Os moradores que perderam suas casas passaram a noite no salão paroquial da Igreja Católica e em escolas. Cerca de 330 pessoas foram encaminhadas ao hospital municipal com dificuldades respiratórias e liberadas após atendimento. Não há registros de pessoas feridas com gravidade. Segundo informações da prefeitura, pelo menos 80% da área industrial de Marcelândia, composta principalmente por serrarias e marcenarias, foi atingida pelo incêndio. A prefeitura distribuiu máscaras para evitar que a população desenvolva doenças respiratórias. Os serviços funcionam normalmente como energia elétrica e telefonia. No ano passado, Marcelândia teve índice de 80% de redução nos focos de incêndios, o que lhe rendeu o Prêmio Chico Mendes, do Ministério do Meio Ambiente.


RISCOS DE INCÊNDIO

FALTA DE CHUVA AUMENTA RISCO DE INCÊNDIO NAS ÁREAS VERDES DE SÃO PAULO

Em todo o ano passado, foram registrados 14.930 incêndios do tipo. Até 1º de julho de 2010, bombeiros registraram 12.794 queimadas. A falta de chuva aumenta o risco de incêndio nas áreas verdes da região metropolitana de São Paulo. Já faz 12 dias que não chove na capital paulista. Quem está sofrendo com o tempo seco vai ter que aguentar mais alguns dias. Só na sexta-feira (10) a situação pode mudar. Enquanto isso, incêndios em áreas de vegetação devem se repetir. A falta de umidade facilita a propagação do fogo na mata. Segundo o Corpo de Bombeiros, no ano passado inteiro foram registrados 14.930 incêndios desse tipo. E neste ano, só até 1º de julho, já foram 12.794 ocorrências. O tempo deve continuar seco nos próximos dias. A terça-feira começa com nevoeiro e mínima de 14ºC. Mas depois a temperatura pode chegar aos 25ºC, três graus a mais que o normal para esta época.

ANÁLISE DE RISCO DE INCÊNDIO EM CIDADES HISTÓRICAS BRASILEIRAS -
A METODOLOGIA APLICADA À CIDADE DE OURO PRETO


O artigo aborda as questões de preservação e conservação de cidades históricas tombadas sob a ótica da proteção contra incêndio. A análise de Risco Global de Incêndio baseada no Método de Gretener, cuja adaptação para cidades históricas foi realizada por Antônio Maria Claret de Gouvêia, foi aplicada na primeira etapa do diagnóstico de Risco de Incêndio para a cidade de Ouro Preto, onde o levantamento concentrou-se na rua São José, com edificações em sua maioria de uso comercial. A segunda etapa, agora realizada, concentrou-se no bairro Antônio Dias, tipicamente residencial, completando-se assim o diagnóstico de Risco de Incêndio para a cidade de Ouro Preto, sendo composto tanto pelos fatores de risco das edificações como pelas medidas de segurança que existem e as que são propostas a fim de se reduzir o Risco Global de Incêndio.
A prevenção aos riscos, observando as condições ambientais, mensurando as tendências, os impactos e os riscos às estruturas físicas dos centros históricos, constitui uma abordagem atual de conservação. As intervenções ou ocorrências imprevistas e naturais, como incêndios e inundações, devem ser relacionadas com os recursos humanos, financeiros e tecnológicos e ações corretivas devem ser propostas.
Quando ocorre um incêndio, bens são danificados ou destruídos, e, muitas vezes, contando com informações sobre o que se perdeu, a reconstrução do bem até se torna possível, do ponto de vista material, mas o valor da autenticidade já não existe e muito de sua história foi consumida pelas chamas. Há muitos exemplos que chegam quase a compor uma marca na História: o incêndio de Lisboa, no século XVIII, o incêndio provocado no Morro da Queimada, em 1722, em Ouro Preto, a Igreja Queimada em Antônio Pereira, distrito que, no século XIX, teve o seu rico acervo em prata saqueado e a igreja incendiada, o Fórum de Ouro Preto, na década de 1950, o bairro do Chiado, em Lisboa, em 1988, a Igreja do Carmo de Mariana, em 1999, e a edificação que abrigava
o Hotel Pilão, em 2003, em Ouro Preto, cuja temperatura das chamas deixou comprometida a estrutura de vários outros casarões vizinhos. Após a ocorrência deste último incêndio, em abril de 2003, houve uma mobilização por parte de governantes,
acadêmicos, órgãos do patrimônio e população em geral para que fosse implantado um estudo do risco de incêndio na cidade de Ouro Preto, e, dentre outras coisas, aplicar medidas capazes de diminuí-lo. Por isto, foi desenvolvido um programa de segurança contra incêndio, que conta com a participação da Universidade Federal de Ouro Preto, sob coordenação do Profº Antônio Maria Claret de Gouvêia. Para se avaliar o risco de incêndio a que está exposta uma edificação ou um conjunto de edificações, foi realizada a análise global de risco, adaptando-se o Método de Gretener (norma técnica SIA-81- Societé Suisse des Ingenieurs et Architectes – Method for fire safety evaluation) para edificações características do barroco brasileiro. O Diagnóstico de Risco Global de Incêndio tem o objetivo de avaliar os fatores de risco e as medidas de segurança existentes, bem como o de propor medidas cabíveis ao contexto das edificações. A Etapa I foi realizada na rua São José, compreendendo o levantamento de edificações onde o uso é predominantemente comercial e a Etapa II, realizada no bairro Antônio Dias, compreende o estudo de edificações de uso residencial em sua maior parte, produzindo-se assim um amplo conjunto de dados para o desenvolvimento e a
implantação de medidas que visem minimizar o risco de incêndio em Ouro Preto.

sábado, 5 de junho de 2010

LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS - NR 20, ABNT NB 98, NBR 7505



DEFINIÇÕES
- Líquido combustível: qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 70°C e inferior a 93,3°C. Os líquidos combustíveis serão chamados de Classe III.
Obs.: apesar do registro do limite de 93,3°C, isto não significa que líquidos com pontos de fulgor superiores sejam não combustíveis.
- Líquido inflamável: qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 70°C e tensão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm² (40 lb/pol²), absoluta a 37,7°C (100°F)
Os líquidos inflamáveis dividem-se em 2 classes:
Na Classe I estão incluídos os líquidos inflamáveis com ponto de fulgor inferior a 37,7°C (100°F) e são subdivididos como segue:
􀂃 Classe I-A – inclui os que têm ponto de fulgor abaixo de 22,7°C (73°F) e ponto de
ebulição abaixo de 37,7°C
􀂃 Classe I-B – inclui os que têm ponto de fulgor abaixo de 22,7°C e ponto de ebulição
igual ou superior a 37,7°C
􀂃 Classe I-C – inclui os que têm ponto de fulgor igual ou superior a 22,7°C e inferior a
37,7°C.
Na Classe II estão incluídos os líquidos inflamáveis com ponto de fulgor igual ou superior a 37,7°C e inferior a 70°C.
Obs.: os líquidos das Classes II e III, quando aquecidos acima do seu ponto de fulgor, devem ser consideradas como líquidos da Classe I e II respectivamente. Os líquidos de ponto de fulgor acima de 93,3°C, desde que sejam aquecidos acima do seu ponto de fulgor, devem ser considerados líquidos da Classe III.
- Ponto de fulgor de um líquido é a menor temperatura na qual o mesmo libera uma
quantidade de vapor suficiente para formar uma mistura inflamável com o ar, perto da
superfície ou dentro do recipiente usado no teste.
Existem outras propriedades que contribuem para o risco dos líquidos inflamáveis, embora o ponto de fulgor seja o principal fator. O risco relativo aumenta à medida que baixa o pontode fulgor. A importância desta propriedade é mais aparente quando se comparam líquidos de distintos pontos de fulgor.
A temperaturas comuns (abaixo de 38°C) o querosene e o petróleo combustível não emitem quantidades perigosas de vapores, enquanto a gasolina já emite vapores em quantidades suficientes para formar uma mistura inflamável a temperatura ambiente de aproximadamente–10°C (-50°F).
Quando aquecido ao seu ponto de fulgor (ou acima deste), qualquer líquido combustível
produzirá vapores inflamáveis.
Os petróleos combustíveis pesados, quando aquecidos acima de 100°C podem produzir, por exemplo, vapores inflamáveis, tão facilmente como a gasolina. Suas características também mudam quando são atomizados. Tais líquidos quando aquecidos ou atomizados, poderão ser
considerados como líquidos inflamáveis.

- Temperatura de auto-ignição: esta é a menor temperatura na qual um gás inflamável ou uma mistura de vapor e ar se acende devido à sua fonte de calor, ou ao colocar-se em
contato com uma superfície quente, sem a necessidade de que haja uma fagulha ou chama.
Os vapores e os gases se inflamam a temperaturas mais baixas quando na presença de
maiores concentrações de oxigênio. A presença de substâncias catalíticas pode ter influência sobre a temperatura de auto-ignição.
- Limite de explosividade ou inflamabilidade: os líquidos inflamáveis têm uma
concentração mínima de vapor no ar, abaixo da qual não se dá a propagação da chama em contato com uma fonte de ignição. Isto se conhece como “Limite inferior de explosividade” (LIE). Existe também uma concentração máxima vapor ou gás no ar, acima da qual não ocorre a propagação de uma chama. Isto se conhece como “Limite superior de explosividade” (LSE).
Por exemplo: uma mistura de vapor-ar, na faixa de menos de 1% de vapor de gasolina é
demasiadamente pobre, não produzindo, portanto, a propagação de chama em contato com uma fonte de ignição.
Da mesma maneira, se houver algo mais de 8% de vapor de gasolina, a mistura será
demasiadamente rica. Outros gases, tais como: o hidrogênio, o acetileno e o etileno, tem uma faixa de inflamabilidade muito mais ampla.



- Faixa de explosividade ou inflamabilidade: é o conjunto de concentrações entre os limites inferiores e superiores de explosividade, expressos em porcentagens de vapor ou gás, por volume de ar.
Por exemplo: a faixa de explosividade da gasolina, entre os seus limites de explosividade dos vapores, geralmente é de 1,4 e 7,6%. Estes limites estão relativamente próximos um do outro. Sendo assim uma mistura de 1,4% de vapor de gasolina e de 98,6% de ar, é inflamável, como também o será qualquer mistura intermediária que chegue a 7,6% (incluindo este valor) e cerca de 92,4% de ar.
- Propagação de chama: é a difusão por todo o volume da mistura vapor-ar, a partir de uma fonte de ignição única. Uma mistura de vapor-ar, que esteja abaixo do limite inferior de explosividade, pode inflamar-se no ponto de ignição, sem propagar-se.
Ritmo de difusão: este indica a tendência de um gás ou vapor, se dispersar ou se misturar com outro gás ou vapor. Este ritmo depende da densidade do vapor ou gás, com relação à do ar que tem um valor de 1.
O fato de um vapor ou gás ser mais leve ou mais pesado que o ar irá decisivamente
determinar o projeto do sistema de ventilação.
Se o vapor ou gás é mais pesado que o ar, o conduto de aspiração deverá estar situado
ligeiramente acima do nível do piso. Inversamente, se o vapor ou gás é mais leve que o ar, o conduto de aspiração deverá estar localizado imediatamente abaixo do teto ou forro.
- Insuficiência de oxigênio: indica uma atmosfera que tem uma porcentagem de oxigênio inferior ao normal. O ar atmosférico contém aproximadamente 21% de oxigênio ao nível do mar.
Quando a concentração de oxigênio é de aproximadamente 16%, muitos indivíduos sentem náuseas, zumbidos nos ouvidos e uma aceleração dos batimentos cardíacos.
Antes de permitir a entrada de um trabalhador em um tanque, ou a outro espaço confinado, além das provas para se estabelecer a presença de substâncias tóxicas, deverá ser determinado o conteúdo de oxigênio nessa atmosfera, trabalho este que deverá ser executado por técnicos especialmente treinados para isso. Ninguém deverá estar em um tanque ou em outro recinto fechado, sem equipamento de respiração autônomo, se as medições tenham demonstrado que há menos de 16% de oxigênio.
Os equipamentos de proteção respiratória aprovados, do tipo autônomo com ar comprimido,têm demonstrado se aceitáveis para atmosferas onde haja insuficiência de oxigênio. São especialmente úteis para serem usados em lugares onde é difícil estender uma mangueira de ar.
Os produtos líquidos e fluidos e que contém líquidos inflamáveis, tais como as pinturas,ceras para pisos, soluções diversas, secantes, vernizes e outros, devem ser considerados como líquidos inflamáveis e classificados de acordo com o ponto de fulgor da mistura.
As precauções vinculadas com o manejo e uso, diferem de acordo com o ponto de fulgor, volatilidade e a quantidade de líquido inflamável que existe na mistura.
CARGA E DESCARGA DE CAMINHÕES TANQUE
Os caminhões, os reboques e semi-reboques que são utilizados para transportar líquidos
inflamáveis, deverão ser construídos e operados de acordo com as normas nacionais vigentes.
Inspeção
Os caminhões deverão ser mantidos em bom estado de conservação e ser inspecionados
diariamente, dando-se atenção especial à limpeza do motor, ao estado das luzes, freios,
buzina, espelhos retrovisores, ligações para aterramento, pneus, sistema de direção e ao
tanque que transporte a carga, que deve estar sem ferrugem e devidamente sinalizado.
Proibição de fumar
Os motoristas não deverão fumar, nem tampouco seus ajudantes, enquanto estiverem
dirigindo, descarregando, carregando ou efetuando reparos.
Os motoristas deverão estar alertas para não chegarem perto de qualquer fonte de ignição durante as operações acima descritas e tampouco deverão permitir que outras pessoas fumem próximas ao veículo.
Todo veículo deverá ter, pelo menos um extintor cuja capacidade seja suficiente para se
controlar uma emergência. Como precaução, o uso de dois extintores dará maior segurança.

Estacionamento do caminhão
Antes de retirar a tampa da cúpula ou efetuar as conexões para a descarga, ou carga, o
veículo deverá estar devidamente freado, o motor deverá ser desligado, as luzes deverão ser apagadas, os cabos para igualar os potenciais do tanque do caminhão e do tanque de
armazenagem deverão ser colocados, e por fim, dever-se-á fazer o aterramento.
Conexões de carga e descarga
Caso o caminhão tenha uma bomba que é acionada pelo mesmo motor que o impulsiona, este deverá ser desligado antes de conectar ou desconectar as linhas de carga. O motorista deverá ficar o tempo todo junto aos controles do caminhão. Caso tenha que se afastar por alguns instantes, a descarga do produto inflamável deverá ser suspensa, e deverão ser retiradas as mangueiras.
Caso uma linha de descarga tenha que atravessar uma área de trabalho, deve-se colocar
avisos de precaução.
As pessoas que estão empregadas na distribuição do líquido deverão certificar-se de que o estão fazendo de forma correta e de que o tanque para a qual está sendo mandado o líquido já tenha contido previamente o mesmo líquido.
Para assegurar-se da eliminação de líquidos residuais, evitando-se a combinação de um
líquido de baixo ponto de fulgor com um líquido de alto ponto, os técnicos encarregados da operação deverão esvaziar os tanques totalmente e lavá-los com o mesmo produto que deverá ser armazenado.
Para essa operação tem-se que ter a certeza de que o tanque está devidamente ventilado e que há espaço suficiente para conter a quantidade de líquido que se pretende carregar.

Perdas
Perdas por vazamento ou por transbordamento deverão ser evitadas.
Quando qualquer uma dessas situações se apresentar, a carga deverá ser suspensa
imediatamente, as válvulas deverão ser fechadas e o líquido derramado deverá ser retirado do local ou coberto (no caso de ser sobre a terra) com areia ou terra, para depois se prosseguir com a operação.
Deve dar-se um tempo suficiente para a dissipação dos vapores, antes de se colocar o motor em funcionamento.
O motorista deverá fazer todo o possível para estacionar um caminhão quebrado, ou que
esteja vazando sua carga, de forma que não venha apresentar perigo para o trânsito ou para a localidade. Nesses casos, devem ser colocadas placas pedindo que as pessoas não se aproximem, a polícia deverá ser avisada e também o corpo de bombeiros.
O caminhão deverá ser estacionado longe da estrada, se possível em um terreno baldio, ou, pelo menos, longe de edificações e de lugares onde haja concentração de gente. O
caminhão não deverá ser abandonado.
Os motoristas deverão ser devidamente treinados pelas empresas transportadoras para que saibam as características do produto que estão transportando, e como agir nos possíveis casos de emergência. Deverão ter também uma orientação que diga a respeito ao itinerário que deverão fazer, haja visto as grandes concentrações populacionais, por onde, em princípio, não deve transitar um caminhão tanque que transporte líquidos inflamáveis.
O líquido que se derrama, se possível, deverá ser recolhido em recipientes, numa depressão do terreno ou em um poço. Em caso de derramamentos grandes, principalmente em zonas urbanas, antes de se colocar vidas em risco, o melhor método consiste em usar bombas manuais portáteis para o recolhimento em tambores ou em outro caminhão tanque.
Incêndios
No caso de incendiar-se um caminhão tanque, durante uma operação de carga ou descarga, se possível, deverá ser cortado o fluxo de combustível que vai para o veículo ou que vem deste. Se o caminhão estiver carregado, o tubo não deverá ser retirado do caminhão e se possível, deve-se cobrir a abertura de enchimento com uma manta úmida.
O fogo deverá ser atacado com extintores de gás carbônico, de espuma ou pó químico seco,ou ainda água nebulizada.
Se houver um fluxo de água suficiente, o líquido incendiado poderá ser levado a um lugar seguro, mas nunca para dentro de uma rede pública de esgotos.
Quando há o escape de vapores incendiados, devido a perdas ou pelos orifícios de
ventilação, será melhor permitir que se queimem até que se possa controlar a origem do
escape do líquido ou vapor.
Em qualquer incêndio, deve-se informar rapidamente ao corpo de bombeiros local.
O motorista, bem como o ajudante, se houver, deverão estar devidamente preparados para atuarem em uma emergência. Para tanto, é necessário que se familiarizem com as
características do produto, e com as providências a serem tomadas em caso de incêndio.













ARMAZENAMENTO
Os líquidos inflamáveis devem ser armazenados de acordo com a NB.98.
Só citaremos a seguir os aspectos que julgamos mais importantes.
Os líquidos inflamáveis deverão ser armazenados de acordo com o seu grau de periculosidade, e sob certos cuidados que o seu comportamento exige.
Os líquidos de classe I e II não deverão ser guardados ou armazenados em edifícios onde haja grande acúmulo de pessoas, tais como: escolas, igrejas, teatros, a não ser que sejam colocados em recipientes adequados de segurança , em uma sala ou em um armário destinado a esse fim.
Mesmo o armazenamento em local apropriado, tal galpão ou sala, não deverá comunicar-se com locais onde haja acúmulo de pessoas.
Os edifícios onde são armazenados os líquidos inflamáveis, não deverão ter suas vias de acesso e de saída voltadas para corredores onde normalmente transitam pessoas. Tampouco deverão ser armazenados próximos a estufas, fornos ou canos de calefação, ou ainda expostos aos raios de sol ou qualquer fonte de ignição.
Não deverá ser permitido o armazenamento de líquidos inflamáveis em recipientes abertos. Os recipientes adequados para o armazenamento de tais produtos deverão estar sempre fechados, quando cheios ou quando vazios.
Quando os recipientes de líquidos inflamáveis estiverem vazios e isentos de vapores, deverão ser retirados os seus rótulos preventivos.
Os líquidos a granel da classe I deverão ser armazenados em tanques subterrâneos e fora dos edifícios.
A saída de um tanque não deverá dar dentro de um edifício, a menos que termine em uma sala especialmente desenhada para esse fim.
A norma n° 30 da NFPA, denominada “Flammable & Combustible Liquides Code” ou a NB.98, dão especificações que limitam a quantidade de cada classe de líquido inflamável que pode ser armazenada em distintos lugares e em dependências industriais, juntamente com dados que descrevem as condições e os procedimentos necessários relacionados com estes armazenamentos.
Os veículos utilizados dentro de uma empresa para transportar líquidos inflamáveis, em
recipientes fechados, deverão ser especialmente desenhados para que não ocorram danos aos recipientes.
Poder-se-á utilizar engradados especiais que acondicionem os vasilhames, sem lhes
comprometer a resistência.
As pessoas encarregadas de procederem ao enchimento dos recipientes, deverão estar cientes da necessidade de se deixar acima da superfície do líquido, suficiente espaço, para que o vapor formado possa se expandir devido às mudanças da temperatura, sem aumentar a pressão interna do recipiente além de suas especificações. A gasolina se expande, por exemplo, numa proporção de 1% para cada 8°C de aumento de temperatura. Para a gasolina se recomenda deixar um espaço para o vapor, equivalente a 2% da capacidade do tanque ou do recipiente, deixando-se a propósito, marcas que indiquem o nível máximo.









CONSTRUÇÃO DE TANQUES
Os tanques para inflamáveis, assim como o local de instalação, devem atender a NB.98, NR.20 e as normas do Corpo de Bombeiros local. Só apresentaremos a seguir, aspectos relativos a respiradores e construção de diques.
Respiradores
Os tanques de armazenamento deverão possuir respiradores do tipo e tamanho determinado pela norma NB.98.
Os respiradores dos tanques subterrâneos, que armazenam líquidos combustíveis da classe I, deverão terminar fora de edifícios, a uma altura maior que aquela do tubo de
carregamento do tanque, não devendo ultrapassar a 3,65m acima do nível do solo adjacente.
Deverão ser localizados de tal maneira que os vapores não entrem pelas aberturas dos
edifícios, nem fiquem concentrados em depressões do terreno. Os produtos de ventilação dos tanques subterrâneos que armazenem líquidos combustíveis, deverão terminar fora dos edifícios, e serem mais altos que os dutos de carregamento dos tanques.
A localização de orifícios de ventilação deve ser tal que o escape de vapores se disperse
convenientemente a uma distância segura, estando longe das fontes comuns de ignição.
Caso os orifícios de ventilação estejam localizados em posições onde possam se entupir,
poderão ser envoltos por uma malha de arame relativamente aberta.
A construção de diques
Nos locais de armazenamento a granel onde sempre houver a possibilidade de
consequências graves em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, dever-se-á
construir diques ao redor dos tanques, de preferência um dique ao redor de cada tanque, de forma que cada dique possa conter o líquido derramado por vazamento ou por
transbordamento.
A necessidade de construir diques estará baseada nas condições locais. No caso de haver
algum tanque próximo a um edifício, poder-se-ia construir muros de tal forma que
desviassem qualquer derramamento do produto inflamável para um local seguro, longe do edifício.
Os diques deverão contar com drenagem para as chuvas. Nos grandes depósitos, tais diques deságuam em uma piscina de recuperação, localizada a grande distância dos tanques e dos edifícios, onde o líquido inflamável, em caso de derramamento, pode ser recuperado, separando-se da água, pelo processo de flutuação. Tais locais deverão ser dotados de válvulas de controle as quais deverão se manter fechadas, a menos que se esteja escoando a água do local. Os diques não deverão dirigir os líquidos inflamáveis derramados, a cursos naturais d’água, ou redes de esgoto públicas, ou ainda a lagos artificiais ou naturais de parques.

Editado por: Márcio Rocha

sexta-feira, 4 de junho de 2010

CHORANDO SOBRE O ÓLEO DERRAMADO




Nova tentativa de contenção do vazamento fracassa. Em tom de pessimismo, BP prevê que o desastre dure pelo menos mais dois meses. Os impactos são imensuráveis.
“Estamos preparados para o pior” garante Carol Browner, conselheira para políticas energéticas e mudanças climáticas do governo Obama. Pessimismo prevalece também no tom da declaração de Bob Dudley, diretor geral da British Petroleum (BP), após assumir que a última tentativa de contenção do vazamento de óleo do Golfo do México, usando uma técnica de injeção de lama e lixo sólido chamada Top Kill, fracassou. “Estamos decepcionados. Não fomos capazes de controlar o fluxo do poço”, concluiu Dudley.
Passado mais de um mês desde o desastre, não há cálculos do tamanho do impacto do vazamento nos ecossistemas do Golfo do México. Se tomarmos como exemplo outros derramamentos semelhantes, a dimensão é assustadora. Recente estudo em cima do desastre com a plataforma Exxon Valdez, por exemplo, concluiu que a vida selvagem do Alasca ainda está ingerindo o óleo derramado 20 anos atrás. O que esperar, então, de um vazamento que já passou do dobro do tamanho do Alasca e que promete se estender por meses?
Mikael Freitas, da Campanha de Oceanos do Greenpeace no Brasil, lista algumas preocupações: “O atum azul do Atlântico Norte, em risco eminente de extinção e outras espécies de tubarão também ameaçadas desovam no Golfo do México entre abril e junho. Tartarugas marinhas migram para as águas mais quentes ao sul do Mississipi nesta época do ano. As populações de baleias e golfinhos próximas à área do vazamento sofrem riscos ainda mais diretos, visto que precisam ir até a superfície para respirar, correndo sérios riscos de ingestão do óleo durante sua respiração”.
Além das espécies marinhas, o Pelicano Marrom, ave símbolo da Louisiana e outras aves migratórias têm hábito de se alimentar na região próxima ao derramamento. Sem contar o impacto para a pesca de peixes, camarões. “Fazendas de ostras também estão na mira, visto que as ostras, extremamente sensíveis, são organismos que se alimentam filtrando a água do mar”, complementa Mikael.
Tão logo confirmou a falha na última tentativa, a BP anunciou outra investida de contenção. Uma nova perfuração no poço desviará grande parte do vazamento e diminuirá a pressão, para uma posterior tentativa de contenção total, usando uma nova “rolha”. A previsão, desta vez mais modesta, é de que o processo demore por volta de dois meses. “Parece que as futuras gerações conhecerão o Golfo como o “Mar Negro”. Marco da incompetência de uma empresa pretensiosa, do descaso com as questões ambientais, e de uma sociedade sedenta pelo lucro e pela exploração criminosa dos recursos naturais”, diz Mikael.

Publicado por Manuela Alegria
Em 1 de junho, 2010
Por Redação do Greenpeace

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O MISTÉRIOS DOS TESTES PSICOLÓGICOS

Muitos querem decifrar, outros não compreendem sua importância, mas o fato é que os testes psicológicos estão presentes na vida profissional de todos, causando dúvidas e ansiedade nos candidatos a emprego.

Além de fazer parte do processo seletivo, estes testes também são empregados em diferentes situações, como na obtenção da carteira de habilitação, por exemplo. Por isso, constantemente ouvimos falar sobre o “teste do desenho”, “o teste de personalidade” ou “os testes de inteligência”.



Segundo Patrícia Alves, supervisora do departamento de seleção da Life RH, os testes são variados e podem avaliar diversos aspectos dos profissionais, de acordo com a necessidade da empresa. “Os testes funcionam como um complemento do processo seletivo do candidato. É por meio deles que podemos avaliar traços de personalidade, conduta social, características pessoais, de comportamento, atitude no trabalho e o quanto o profissional está apto para a execução de uma tarefa ou assumir determinado cargo. Normalmente, os testes são aplicados após a primeira entrevista de avaliação”, explica.

“Os motivos para a aplicação dos testes são diversos. Tudo dependerá do que se quer realmente identificar para um cargo, atividade a ser executada ou área profissional. Em casos de cargos operacionais, os testes funcionam também como um método de segurança, e podem mensurar, por exemplo, o nível de atenção de um operador para conduzir uma máquina de risco, de um motorista para dirigir o seu veículo, ou ainda de um segurança em portar uma arma. Além disso, também podem ser utilizados para medir níveis de produtividade, bem como se o profissional possui algum problema de origem neurológica”, completa Patrícia.

Para Marina Tito, psicóloga organizacional, cada teste psicológico tem como foco identificar características especificas, e, por isso, são diferentes. No entanto o objetivo principal acaba sendo sempre o mesmo. “Cada empresa e cada vaga pode ter suas necessidades especiais, mas o objetivo de todos os testes durante a seleção é tentar identificar se existe compatibilidade entre o perfil do candidato e o perfil da vaga. Com certeza a aplicação desses testes é a ferramenta mais rápida e eficaz de identificação dos conhecimentos, habilidades e atitudes dos candidatos”, complementa.

Existem diversos tipos de testes, que podem ser classificados como: Testes de Avaliação de Traços de Personalidade (QUATI, IFP, Palográfico, HTPF, Rorschach, Bender, PMK, IHS e IAT) e Testes de Atenção, Inteligência e Raciocínio Lógico (D2, G-36, G-38, R1, RLN, HTM, V-47 e TCI). No entanto, nenhum teste por si só dá uma resposta sobre a aprovação ou não de um candidato para a vaga; essa definição só poderá ser fornecida pela empresa, de acordo com a compatibilidade do profissional com a oportunidade em questão. Muitas vezes, o candidato realiza um teste e não é aprovado para determinada vaga, mas seu perfil corresponde ao que a empresa procura para outra ocupação.

“Na maioria dos casos, os testes são utilizados para tirar uma dúvida do que foi analisado até o momento, ou então para decidir entre dois candidatos, qual deles está mais próximo do perfil solicitado para aquela função”, explica Patricia. “No entanto, existem algumas exceções, como nos casos de segurança e riscos no trabalho, onde os resultados dos testes são fundamentais para a contratação ou não de um funcionário”.

Em algumas situações, o teste acaba ajudando o candidato, e destaca características que o profissional não conseguiu demonstrar durante a entrevista, por nervosismo ou timidez. “Ao contrário do que os candidatos pensam e esperam, para resultados de testes psicológicos não há errado ou correto, como os testes comuns para avaliação de conhecimento técnico. Existem apenas resultados que permitem ao consultor que o avalia conhecer um pouco mais do profissional e identificar características pessoais que foram prejudicadas pela tensão de se realizar uma entrevista”, completa Patrícia.

Qual a melhor forma de se preparar?

Como não existe resultado ou fórmula a seguir. A preparação é simples, e não exige muito esforço. Marina acredita que o mais importante é se lembrar que o candidato dificilmente saberá o perfil que a empresa deseja, por isso deve se manter tranquilo e natural. “Minha dica é que o candidato tente manter a calma e tenha em mente que o importante é ser sincero. Não adianta ir para uma entrevista com textos decorados ou mentir sobre certas informações, porque na hora do teste é possível perceber que a realidade é outra. Também é importante lembrar que, quem concorre a uma vaga, dificilmente saberá qual o perfil que a empresa busca; mais uma razão para se apresentar de forma transparente”, afirma.



Para Patrícia, além da preparação mental, também é importante que o profissional tome algumas precauções para não se prejudicar no momento da aplicação dos testes. “A dica principal para realizar um bom teste é ter uma boa noite de sono, informar se faz uso de alguma medicação e alimentar-se bem antes da entrevista, pois alguns processos seletivos são demorados e as necessidades básicas interferem no rendimento intelectual”, finaliza.

Vilões ou mocinhos, não importa como sejam vistos, o fato é que os testes psicológicos quase sempre roubam a cena no roteiro do processo seletivo, tamanha a ansiedade que despertam. Vistos muitas vezes como protagonistas, são, na verdade, eficientes coadjuvantes, instrumentos de apoio, ferramentas de trabalho, parte de um vasto elenco de recursos no cenário da seleção profissional.

Editado por: Maiara Tortorette

QUALIDADE NA SELEÇÃO

O processo de seleção é considerado pelas organizações como um evento empresarial estratégico e vital. O profissional de recursos humanos dá grande contribuição para as organizações quando o assunto é selecionar novos colaboradores. Uma má seleção pode acarretar grandes prejuízos, alta rotatividade, clima organizacional ruim e afetar a saúde da empresa.



Existem falhas clássicas em um processo seletivo, independente do tipo de profissional e área de atuação do selecionado. Não entender o negócio da empresa, não levantar e mensurar as competências dos candidatos, e desconhecer o motivo da vaga são algumas delas. “O sucesso na escolha deve considerar as competências profissionais e pessoais do escolhido de acordo com a demanda da área específica”, indica Luciana Amaro, gerente de RH da BASF. Segundo ela, não há regra fixa e cada caso deverá ser analisado criteriosamente. “O cuidado é fundamental, já que muitas vezes podemos ‘cair na armadilha’ de investirmos muito tempo na avaliação da parte técnica e não o suficiente na comportamental, que são aspectos mais difíceis de serem identificados durante o processo seletivo”, completa.

Os RHs das corporações perceberam que por mais que um profissional seja qualificado tecnicamente, a empresa necessita que ele tenha comportamentos e atitudes adequados a cultura, missão, visão e objetivos da corporação. Cintia Menegazzo, consultora de desenvolvimento organizacional e coach, afirma que a etapa inicial, em que o selecionador não ouve o requisitante da vaga, é o principal erro que existe em um processo seletivo, já que existem muitos profissionais no mercado e o selecionador precisa encontrar o que case com os valores e a estratégia da empresa contratante. “Os processos de seleção sempre são ‘para ontem’, então normalmente recruta-se e seleciona-se mal”, aponta.

Hoje, o profissional de recursos humanos é obrigado a interagir com o solicitante da vaga para entender a complexidade da mesma e ter condições de assessorá-lo corretamente. “No entendimento do solicitante, é entender perfeitamente o que o requisitante da vaga deseja, ou seja, entender o negócio dele e o motivo pelo qual ele quer aquela vaga”, diz Cintia. De acordo com a consultora, a origem de uma seleção ruim está na má formação e prepotência de quem seleciona, de não ter a humildade de entender o negócio. “Acho que a posição do selecionador é muito confortável e pode ocorrer displicência, pois nós quem estamos elegendo”, observa.



A seleção por competências tem a finalidade de compor no quadro de colaboradores, pessoas capazes de desempenhar determinada atividade com eficácia, em qualquer situação. Ela tem como vantagem um processo mais objetivo e sistemático, maior garantia de adequação do profissional à empresa, e assegura uma rotatividade baixa de colaboradores, o que diminui gastos. Muitas das competências buscadas são: influência, desenvolvimento de pessoas, autoconfiança, habilidade para gerenciar mudanças, liderança de pessoas e perseverança. Cintia aponta: “se a seleção não é realizada por competências, ela torna-se subjetiva”.

Competência é o conjunto de características pessoais expressadas mediante o comportamento e conduta que produzem um desempenho em um cargo, em uma organização. “Por este motivo se faz importante esta análise e para que isto ocorra, a equipe de seleção deverá conhecer muito bem as competências da organização e quais são exigidas para o cargo em aberto”, diz Luciana Amaro.

Pode ocorrer também de, em um processo seletivo, o profissional se mostrar a pessoa ideal para a vaga, mas no decorrer do desenvolvimento de suas atividades rotineiras, se revelar um colaborador fora das expectativas da organização. “Já recrutei uma pessoa, por exemplo, que nos testes mostrava ter um excelente equilíbrio emocional (tranquilidade, paciência e tolerância). Ela era do setor industrial, e quando foi submetida a uma cultura empresarial de serviços, cujo ritmo e o contexto são diferentes, a pessoa surtou”, aponta Cintia Menegazzo. Segundo a consultora, em uma avaliação mais técnica e por competências, é mais difícil cometer esse tipo de falha.


Profissionais envolvidos

A maior contribuição que um profissional de recursos humanos pode dar a sua organização é selecionar corretamente um novo colaborador. Do contrário, isto pode acarretar um desgaste e um prejuízo incalculáveis à organização, bem como desperdícios inimagináveis. “A garantia de 100% de acerto em seleção não existe. Para maior garantia no sucesso do admitido, julgo necessário o envolvimento da área requisitante em parceira com RH”, sugere Luciana.

Para posições de liderança, a participação de gerentes ou diretores torna-se imprescindível na fase final do processo seletivo. “Cada envolvido na seleção tem um olhar diferente para o candidato e para as necessidades da empresa e a soma das impressões e percepções, trazem a assertividade na decisão para a aprovação ou não do profissional adequado para o cargo em aberto”, finaliza a gerente de RH da Basf.

Editado por: Caio Lauer

DINÂMICA DE GRUPO: como se destacar em um processo seletivo

Dinâmica de grupo é a etapa do processo seletivo em que se avalia o perfil do profissional por meio de atividades e jogos que simulam situações previamente elaboradas, quer no âmbito pessoal ou profissional. A resposta de cada candidato diante de uma mesma situação é que irá ou não atender as exigências da vaga, de acordo com o perfil e personalidade esperados.

O papel da dinâmica é criar um ambiente que induza o candidato a agir com a maior naturalidade possível, sem aqueles exageros, formalidades e textos prontos, tão comuns nas entrevistas. Como as atividades são realizadas em grupo, a tendência é que as pessoas se revelem com maior facilidade em suas características mais importantes – ou, pelo menos, nas de interesse direto do processo seletivo em que estão participando.


Para Fernanda Antonelli, consultora de RH da CNS calçados, além de acelerar o processo, as dinâmicas são realmente importantes para avaliar algumas habilidades que não são tão explícitas em outras formas de entrevista. “Primeiramente, é preciso entender que a dinâmica de grupo é uma atividade presencial das mais eficazes nos processos seletivos, pois reproduz, por meio de um cenário controlado, processos semelhantes aos existentes nas organizações”, explica. “Muitas empresas utilizam esse processo para analisar comportamentos esperados para determinado cargo. O objetivo é identificar a presença do conjunto de habilidades, conhecimentos e competências que se apresentam de formas diferentes em cada pessoa”.

Não há como se preparar para uma dinâmica de grupo, no entanto, investir no visual e seguir algumas regras de pontualidade, por exemplo, é sempre indicado. A partir daí, tudo varia de acordo com o cargo, a área e o perfil necessário para determinada função. Caso a empresa esteja com o foco em um profissional de vendas, por exemplo, o candidato deve ser mais carismático e comunicativo, no entanto, para o cargo de um gestor, pode preferir alguém mais reservado e com uma imagem que aparente mais seriedade.

“Tudo depende do cargo em questão, pois cada vaga busca determinadas competências”, complementa Fernanda. “Os selecionadores esperam que os candidatos consigam aproveitar todas as oportunidades para demonstrar suas competências, já que após a dinâmica de grupo será necessário selecionar os que estão melhores preparados para a vaga. O candidato deve saber que tudo o que for feito será analisado, portanto deve deixar de lado suas preocupações e bloqueios e se concentrar na vaga que pretende ocupar”.



Participativo ou Observador?

Na dinâmica de grupo, o mais adequado é ser participativo e se envolver nas atividades, pois é preciso aproveitar a chance oferecida para demonstrar o que pensa e como desenvolve seu trabalho. Segundo Fernanda, é necessário que o candidato entenda que ser participativo e passar por cima das opiniões dos outros são características distintas. Saber se comunicar não é se expor falando o tempo todo, mas sim aproveitar os momentos oportunos sendo crítico e agregando idéias.

Apesar de fazer parte de um grupo onde todos são concorrentes, é preciso ter equilíbrio e bom senso para identificar o momento de competir e de trabalhar em equipe. A habilidade ________________________________________

Maiara Tortorette

Dinâmica de grupo é a etapa do processo seletivo em que se avalia o perfil do profissional por meio de atividades e jogos que simulam situações previamente elaboradas, quer no âmbito pessoal ou profissional. A resposta de cada candidato diante de uma mesma situação é que irá ou não atender as exigências da vaga, de acordo com o perfil e personalidade esperados.

O papel da dinâmica é criar um ambiente que induza o candidato a agir com a maior naturalidade possível, sem aqueles exageros, formalidades e textos prontos, tão comuns nas entrevistas. Como as atividades são realizadas em grupo, a tendência é que as pessoas se revelem com maior facilidade em suas características mais importantes – ou, pelo menos, nas de interesse direto do processo seletivo em que estão participando.

Para Fernanda Antonelli, consultora de RH da CNS calçados, além de acelerar o processo, as dinâmicas são realmente importantes para avaliar algumas habilidades que não são tão explícitas em outras formas de entrevista. “Primeiramente, é preciso entender que a dinâmica de grupo é uma atividade presencial das mais eficazes nos processos seletivos, pois reproduz, por meio de um cenário controlado, processos semelhantes aos existentes nas organizações”, explica. “Muitas empresas utilizam esse processo para analisar comportamentos esperados para determinado cargo. O objetivo é identificar a presença do conjunto de habilidades, conhecimentos e competências que se apresentam de formas diferentes em cada pessoa”.

Não há como se preparar para uma dinâmica de grupo, no entanto, investir no visual e seguir algumas regras de pontualidade, por exemplo, é sempre indicado. A partir daí, tudo varia de acordo com o cargo, a área e o perfil necessário para determinada função. Caso a empresa esteja com o foco em um profissional de vendas, por exemplo, o candidato deve ser mais carismático e comunicativo, no entanto, para o cargo de um gestor, pode preferir alguém mais reservado e com uma imagem que aparente mais seriedade.

“Tudo depende do cargo em questão, pois cada vaga busca determinadas competências”, complementa Fernanda. “Os selecionadores esperam que os candidatos consigam aproveitar todas as oportunidades para demonstrar suas competências, já que após a dinâmica de grupo será necessário selecionar os que estão melhores preparados para a vaga. O candidato deve saber que tudo o que for feito será analisado, portanto deve deixar de lado suas preocupações e bloqueios e se concentrar na vaga que pretende ocupar”.

Participativo ou Observador?

Na dinâmica de grupo, o mais adequado é ser participativo e se envolver nas atividades, pois é preciso aproveitar a chance oferecida para demonstrar o que pensa e como desenvolve seu trabalho. Segundo Fernanda, é necessário que o candidato entenda que ser participativo e passar por cima das opiniões dos outros são características distintas. Saber se comunicar não é se expor falando o tempo todo, mas sim aproveitar os momentos oportunos sendo crítico e agregando idéias.

Apesar de fazer parte de um grupo onde todos são concorrentes, é preciso ter equilíbrio e bom senso para identificar o momento de competir e de trabalhar em equipe. A habilidade de comportamento em grupo também pode ser avaliada, e nesse caso, se o candidato não dá oportunidade para os demais e se preocupa apenas em se sobressair, poderá ser visto de forma negativa. “Muitas vezes os candidatos forçam uma aparência e querem participar o tempo todo, não dando espaço para os outros. Não interromper o outro e saber ouvir são essenciais nesse processo”, exemplifica Cristiane Bulsoni, consultora de RH da companhia de seguros Aliança do Brasil.

Definitivamente, querer impor ideias não é vantajoso, mas agir com profissionalismo e naturalidade são pontos a favor do candidato. “Uma dinâmica de grupo bem conduzida diz muito a respeito de cada um dos participantes; é uma etapa importante e que define sim, quem irá para a etapa de entrevistas, por isso, é importante que o candidato entenda a proposta e leve a sério sua participação, agindo naturalmente e interagindo com os outros participantes”, finaliza.

Editado por: Maiara Tortorette

terça-feira, 4 de maio de 2010

IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO



1) Entrada em espaços confinados – Introdução:
Um espaço confinado, tendo acessos limitados, ventilação inadequada ou deficiente e não sendo previsto para presença humana contínua, representa sérios riscos à saúde dos trabalhadores que nele precisam penetrar para execução de trabalhos, rotineiros ou não.
Só nos Estados Unidos, mais de 300 trabalhadores morrem anualmente como resultado de acidentes ocorridos por entrada em espaços confinados.A entrada nesses espaços exige uma autorização ou liberação especial. Virtualmente, qualquer ambiente industrial tem exemplos de espaços confinados. Nesses locais, somente pessoas treinadas e autorizadas podem ingressar. O empregador é o responsável por este treinamento, que deve ser repetido sempre que houver qualquer alteração nas condições ou procedimentos que não foram cobertos na sessão de treinamento anterior.
Antes do ingresso no espaço confinado, a sua atmosfera deve ser testada quanto à presença de riscos a fim de se tomarem as medidas de proteção necessárias à preservação da vida dos trabalhadores.
Os acidentes em espaços confinados, conquanto não tão freqüentes, quando acontecem, quase sempre têm conseqüências fatais.
2. Definições para Espaços Confinados
Algumas entidades normativas ou fiscalizadoras norte-americanas têm tentado definir os espaços confinados, resultando quase todas essas definições em conceitos muito semelhantes. Vejamos algumas:
ANSI (American National Standards Institute) – 1989
“Uma área fechada com as seguintes características: sua função primária é qualquer uma que não seja ocupação humana; tem entradas e saídas restritas, e, pode conter riscos potenciais ou conhecidos”.
American Petroleum Institute
“Espaços confinados são normalmente locais fechados com riscos conhecidos ou potenciais e têm meios restritos de entrada e saída. Estes espaços não são bem ventilados e normalmente não são previstos para ocupação humana”.
NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health)
“Um espaço que por projeto tem: aberturas limitadas para entrada e saída, ventilação natural desfavorável que poderia conter ou produzir contaminantes perigosos no ar, e que não está previsto para ocupação humana contínua.
Há 3 classes de espaços confinados:
Espaços Classe A – aqueles que apresentam situações que são IPVS. Estão inclusos espaços que sejam deficientes de oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas ou explosivas.
Espaços Classe B – não representam riscos imediatos à vida ou à saúde, no entanto, têm potencial para causar lesão ou doenças se medidas de proteção não forem tomadas.
Espaços Classe C – São aqueles em que qualquer risco é tão insignificante que nenhuma prática ou procedimento de trabalho seja necessária”.
OSHA – Occupational Safety and Health Administration
“Um espaço confinado é aquele onde se verificam todas as seguintes condições:
a) – é grande o suficiente e configurado de tal forma que um trabalhador nele pode entrar e desempenhar uma tarefa que lhe foi atribuída;
b) – tem meios limitados ou restritos para entrada e saída (tanques, vasos, silos, depósitos, covas); e,
c) – não foi previsto para ocupação humana contínua”.

Há outras definições regionais nos Estados Unidos, mas como dissemos, assemelham-se muito com as acima explicitadas.

3. Atividades típicas que exigem entrada em espaços confinados


d) Limpeza para remoção de lama ou outros dejetos,
e) Inspeção da integridade física e processo de equipamentos,
f) Manutenções tais como jateamento abrasivo e aplicação de recobrimentos de superfícies em subterrâneos com ou sem tubulações,
g) Instalações, inspeções, reparos e substituições de válvulas, tubos, bombas, motores em covas ou escavações,
h) Ajustes ou alinhamentos de equipamentos mecânicos e seus componentes,
i) Verificações e leituras em manômetros, painéis, gráficos ou outros indicadores,
j) Instalações, ligações e reparos de equipamentos elétricos ou de comunicações, instalações de fibras ópticas,
k) Resgate de trabalhadores que foram feridos ou que desmaiaram em tais espaços.

Uma permissão para ingresso em espaços confinados foi criada pela OSHA em 1993. Trata-se de um conjunto de normas que começa pelos testes e monitoramentos ambientais.
4. Condições ambientais nos espaços confinados

Há três classes de problemas no ambiente de espaços confinados:

l) Concentrações inadequadas de oxigênio
m) Presença de gases e/ou vapores tóxicos
n) Presença de gases e/ou vapores inflamáveis.



Alguns ambientes podem ter uma somatória dessas três condições de risco.

A utilização de analisadores portáteis de gases é o primeiro passo para identificação desses riscos. A maioria deles tem condição de detectar mais de um gás e o mais típico deles mede: oxigênio, gás combustível, CO (monóxido de carbono) e H2S (gás sulfídrico). Outros gases também podem ser detectados, dependendo do caso particular de cada situação.

Quando se trata de uma atmosfera remota antes da entrada num espaço confinado, utiliza-se uma sonda de teflon acoplada ao analisador de gás, para o processo poder ser executado do lado de fora, eliminado risco para os operadores. Executa-se o teste em diversos níveis porque o ar contaminado não é necessariamente igual em sua composição.

a. Níveis incorretos de oxigênio

O problema mais comum com o ar em espaços confinados é a maior causa de mortes porque o ar possui pouco ou nenhum oxigênio. Os níveis de oxigênio na atmosfera normal se situam entre 20 e 21% em volume. Muitas pessoas já tiveram a experiência de viajar para localidades de grande altitude e sentiram fadiga ao desempenhar atividades normalmente simples como subir escadas.

O percentual de oxigênio no ar é normal nesses locais mas há menos oxigênio porque há menos ar, por isso as pessoas sofrem o problema com suprimento inadequado de oxigênio. Sente-se dificuldade em respirar a níveis próximos dos 14% e confusões mentais aparecem aos 12%. Aos 10% há perda de consciência e aos 8% ocorre a morte. As normas da OSHA determinam um mínimo de 19,5% de oxigênio no ar. Na Europa, esse teor é 19%. No Brasil nossas normas aceitam 18%.

b. Gases e Vapores Inflamáveis

Os gases, vapores ou poeiras inflamáveis constituem a segunda classe de risco. Tanques ou tonéis que armazenaram substâncias inflamáveis e estão sendo limpos ou sofrendo manutenção, podem conter traços ou concentrações elevadas dos produtos que lá estavam armazenados. O imite Inferior de Inflamabilidade (L.I.I.) pode ser atingido até antes de que se procedam medições ambientais. Antes do ingresso, tais ambientes podem ser inundados com gás inerte, que não suporta combustão, tal como o nitrogênio, num processo denominado inertização. Uma necessidade após a inertização, é medir o teor de oxigênio e decidir que não haja risco de explosão ou fogo, então deixa-se entrar oxigênio de volta ao ambiente durante o ingresso.

É comum associar combustão com líquidos, esquecendo-se das poeiras combustíveis, mas estas podem se tornar uma séria ameaça. Silos contendo produtos de agricultura também podem explodir violentamente em presença de uma fonte de ignição. Como regra, níveis de poeiras suficientes para obscurecer a visão em 1,5m devem ser considerados perigosos.


c. Gases e Vapores Tóxicos
Finalmente, deve-se levar em conta também os vapores e os gases tóxicos. Conhecer suas concentrações ambientais antes de penetrar num espaço confinado ajuda a selecionar o método de testar esses ambientes, mas as preocupações não devem ser limitadas a esses produtos químicos. CO e H2S são gases tóxicos encontrados com freqüência e pesquisar esses e outros possíveis contaminantes é uma sábia precaução. Lembre-se de que muitas substâncias têm fracas propriedades de alerta (percepção pelo olfato).

5. Proteção Respiratória em Espaços Confinados





Um espaço confinado, pelas características que vimos acima, não permite que nele se penetre com respiradores purificadores de ar. Nesta classe se incluem as máscaras descartáveis, as peças semifaciais filtrantes e as faciais inteiras que utilizem filtros químicos ou mecânicos. Ora, os carvões ativados dos cartuchos poderão reter uma certa quantidade de gases e vapores, mas se as concentrações foram muito grandes, logo se saturariam, representando sério risco aos trabalhadores. Além disso, a falta de oxigênio não seria resolvida pelo uso desses cartuchos. O mesmo pode ser dito com relação a poeiras no ambiente.
O equipamento de proteção respiratória nessas áreas IPVS pode ser o equipamento com linha de ar, dotado de peça facial e cilindro auxiliar de ar comprimido para abandono da área. O ar respirador pelo trabalhador é o da linha de ar. No abandono desse ambiente, desconectando-se a mangueira de ar comprimido, abre-se a válvula do cilindro de abandono. Nessa situação, o usuário tem de 10 a 20 minutos de autonomia, dependendo do aparelho, para atingir área segura.
Um respirador autônomo de ar comprimido, de pressão positiva, com cilindro de ar de diversos tamanhos, também é um equipamento seguro para penetração e permanência em espaços confinados. É preciso atentar para a autonomia que o aparelho pode oferecer e observar os dispositivos de alarme que ele contém.

6. Bibliografia consultada

Edição:
Químico Industrial: João Antonio Munhoz
Adaptação:
Gestor em Segurança do Trabalho
Especialista em Eng. de Produção
Especialista em Gestão Ambiental
Márcio Rocha

a) – “Respiratory Protection Handbook”, William H. Revoir e Ching-Tsen Bien, Lewis Publishers 1997.
b) – “Air Monitoring for Toxic Exposures – An Integral Approach”, Shirley A. Ness, Van Nostrand Reinhold 1991.
c) – “Basic Concepts of Industrial Hygiene”, Ronald Scot, Lewis Publishers 1997
d) – “Complete Confined Spaces Handbook”, John F. Rekus, Lewis Publishers 1994.
e) - Apostilas “Proteção Respiratória”, “Detecção de Gases” e “Carvões Ativados”, Air Safety Ind. e Com. Ltda.